<< Voltar ao Índice

Textos Plagiados pelo bispo Alfredo Paulo

da Igreja Universal do Reino de Deus

Coletânea selecionada de textos plagiados pelo bispo Alfredo Paulo em seu livro “Os Últimos Dias da Humanidade”, publicado pela Editora “Arca Universal” da Igreja Universal do Reino de Deus e lançado na última Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

O citado bispo extraiu indevidamente trechos da obra “Vivemos os Últimos Anos do Juízo Final” – sem mencionar a fonte e o autor – de autoria de Roberto C. P. Junior, registrada na Biblioteca Nacional no ano de 1997, sob número 128.377. A Arca Universal Editora, da Igreja Universal do Reino de Deus, foi cientificada do crime de plágio através da notificação judicial nº AAA556957, registrada no 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro.

O livro original de Roberto C. P. Junior pode ser acessado no endereço:
http://www.library.com.br/livros/vivemos-os-ultimos-anos-do-juizo-final

  1. Texto original:

    Ebola

    O Ebola é apenas mais um dos vírus emergentes descobertas recentemente. Ganhou notoriedade mundial com o surto da doença ocorrido no Zaire em maio de 1995.

    Texto plagiado (págs. 36-37):

    Ebola – é apenas mais um dos vírus descobertos recentemente, e que recebem a denominação de “emergentes”. Ganhou notoriedade mundial com o surto da doença ocorrido no Zaire, no continente africano, em 1995.

  2. Texto original:

    O Ebola mata 90% de suas vítimas e a morte ocorre em poucos dias.

    A morte é tão horrorosa que parece roteiro de um filme do gênero terror-ficção: o vírus ataca todos os órgão e tecidos do corpo humano, com exceção dos ossos e alguns músculos. O colágeno, tecido responsável pela unidade da pele e que mantém os órgãos juntos transforma-se numa pasta disforme. A pessoa infectada expele sangue por todos os orifícios do corpo, inclusive pelos olhos e rachaduras espontâneas que surgem na pele. O globo ocular fica cheio de sangue, o que causa cegueira. A hemorragia interna não cessa porque o sangue não coagula. A superfície da língua se desfaz, o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha e pode descer para os pulmões. Surgem hemorragias no coração e o músculo fica flácido. O fígado incha, apodrece e se liquefaz. A medula se desfaz aos pedaços. Os rins, repletos de células mortas, deixam de funcionar e a urina se mistura com o sangue. O baço incha e endurece. A pessoa vomita pedaços do intestino com sangue. O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.

    Texto plagiado (pág. 37):

    Mata 90% de suas vítimas, ocorrendo a morte em poucos dias. O quadro clínico é tão horrível que parece efeito especial de filme norte-americano, do gênero terror-ficção. O vírus ataca todos os órgãos e tecidos do corpo humano, com exceção dos ossos e alguns músculos.

    O colágeno, substância responsável pela unidade da pele, e que mantém os órgãos juntos transforma-se em uma pasta disforme. A pessoa infectada expele sangue por todos os orifícios do corpo, inclusive pelos olhos e rachaduras espontâneas que surgem na pele.

    O globo ocular fica cheio de sangue, o que causa cegueira. A hemorragia interna não pára, porque o sangue não coagula. O revestimento da traquéia e da garganta se desmancha e pode descer para os pulmões. Surgem hemorragias no coração e o músculo fica flácido.

    O fígado incha, apodrece e se torna líqüido; a medula se desfaz em pedaços; os rins, repletos de células mortas, deixam de funcionar e a urina se mistura com sangue. O baço incha e endurece, e a pessoa vomita pedaços de intestino com sangue. O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.

  3. Texto original:

    Em janeiro de 1995 a OMS publicou um relatório intitulado "Controle e prevenção de doenças transmissíveis: doenças infecciosas novas, emergentes e re-emergentes."

    Alguns extratos desse relatório são suficientes para demonstrar o grau de preocupação da mais importante entidade de saúde no mundo em relação ao surgimento de novas doenças.

    Texto plagiado (pág. 37):

    Em janeiro de 1985, a Organização Mundial de Saúde publicou um relatório intitulado “Controle e prevenção de doenças transmissíveis, doenças infecciosas novas, emergentes e reemergentes”, revelando o grau de preocupação com o surgimento de novas doenças.

  4. Texto original:

    Das doenças novas a AIDS é certamente a mais conhecida. (...) É causada por um vírus, o HIV, que ataca os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa do organismo. O organismo debilitado fica então suscetível ao ataque de germes oportunistas, que provocam vários tipos de infecções. (...) Não há perspectivas de desenvolvimento de uma vacina eficaz porque o vírus se modifica constantemente.

    Texto plagiado (pág. 39):

    Desde o surgimento da doença, ela é sem dúvida a mais conhecida. O vírus ataca os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa do organismo, que, assim, fica debilitado e suscetível ao ataque de germes oportunistas, que provocam vários tipos de infecções. Não há perspectivas de vacina eficaz, porque o vírus se modifica constantemente.

  5. Texto original:

    Cada vez mais pessoas, proporcionalmente, ficam doentes a cada dia no mundo. Esse crescimento do número relativo de doentes e o encarecimento das modernas técnicas médicas fez aumentar em muito os gastos com despesas médicas, principalmente nos países desenvolvidos, (...). A humanidade está mais doente a cada dia. Moléstias antigas ressurgem com uma ferocidade jamais vista, enquanto que novas doenças, cada vez mais terríveis, eclodem todos os anos.

    Texto plagiado (pág. 44):

    A cada dia no mundo, mais pessoas ficam doentes, o que somado ao encarecimento das modernas técnicas médicas fez aumentar em muito os gastos com saúde, principalmente nos países desenvolvidos. A humanidade, entretanto, está cada vez mais enferma. Moléstias antigas ressurgem com uma ferocidade jamais vista, enquanto novas doenças surgem a cada ano.

  6. Texto original:

    São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou superior a 6 na escala Richter. Essa escala é logarítmica, por isso um terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um terremoto de magnitude 6, e assim por diante.

    Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil causam danos.

    Texto plagiado (pág. 46):

    São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou superior a 6 na escala Richter. Essa escala, porém, é logarítmica, e, sendo assim, um terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um terremoto de magnitude 6.

    Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o planeta, dos quais cem mil podem ser percebidos sem o uso de qualquer equipamento, e pelo menos mil causam danos.

  7. Texto original:

    Não passa um mês sem que tomemos conhecimento de algum terremoto significativo. E isso porque os tremores menores, que também causam extensos danos e muita apreensão, não são sequer noticiados.

    Em todo o século XIX ocorreram 41 grandes terremotos, acarretando pouco mais de 350 mil mortes. No século XX, até maio de 1997, já haviam ocorrido 96 grandes terremotos, que provocaram a morte de mais de 2 milhões e 150 mil pessoas.

    Segundo ele [vulcanologista Steve Mattox, da Universidade de North Dakota], na primeira metade do nosso século houve 15 terremotos desse tipo (de intensidade extrema), e na segunda metade haviam ocorrido até então 20 desses terremotos. Já em todo o século passado registraram-se apenas 7 terremotos extremos

    Texto plagiado (pág. 47):

    No século XX, o número e a intensidade dos terremotos aumentaram assustadoramente, sem contar os tremores menores, que também causam extensos danos, mas não são sequer noticiados.

    Em todo o século XIX ocorreram 41 grandes terremotos; no século XX, até maio de 1997 já haviam ocorrido 96, provocando a morte de mais de dois milhões de pessoas.

    De acordo com o vulcanologista Steve Mattox, da Universidade de North Dakota, nos Estados Unidos, na primeira metade do último século houve 15 terremotos considerados “de intensidade extrema”, e na segunda metade foram 20 desses terremotos. Século XIX foram registrados apenas sete deles.

  8. Texto original:

    A tabela apresentada a seguir mostra os terremotos registrados neste século, até a década de 70, na região do Oriente Médio:

    Décadas do Século XX
    TERREMOTOS NO ORIENTE MÉDIO
    Décadas do Século XX Nº de terremotos por década
    1900 a 1909 141
    1910 a 1919 154
    1920 a 1929 321
    1930 a 1939 358
    1940 a 1949 347
    1950 a 1959 467
    1960 a 1969 1.205
    1970 a 1979 1.553

    Texto plagiado (pág. 47):

    A tabela a seguir mostra o aumento da incidência de terremotos até a década de 70, na régio do Oriente Médio:

    TERREMOTOS NO ORIENTE MÉDIO
    Décadas do Século XX Nº de terremotos por década
    1900 a 1909 141
    1910 a 1919 154
    1920 a 1929 321
    1930 a 1939 358
    1940 a 1949 347
    1950 a 1959 467
    1960 a 1969 1.205
    1970 a 1979 1.553
  9. Texto original:

    Na América Latina houve três grandes terremotos nos vinte anos compreendidos entre 1926 a 1945. Nos vinte anos seguintes, de 1946 a 1965, houve quatro grandes terremotos. Já nos vinte anos que vão de 1966 a 1985 houve um total de 12 grandes terremotos.

    Texto plagiado (pág. 48):

    Na América Latina houve três grandes terremotos nos 20 anos compreendidos entre 1926 a 1945. Entre 1946 a 1965 aconteceram quatro, e entre 1966 e 1985 houve um total de 12 grandes terremotos.

  10. Texto original:

    Naquele dia, um sismo violentíssimo numa região costeira do país – que segundo estimativas teria atingido 9 graus na escala Richter (ou próximo disso) – aliado à ação de um fenômeno pouco conhecido na época, o efeito estufa, fez desabar o pico norte do nevado de Huascaran, na cordilheira dos Andes, situado a 14,5 km de um importante centro econômico: a cidade de Yungay.

    Em menos de três minutos Yungay foi soterrada por uma massa de gelo e entulho deslocando-se à velocidade de 330 km/h. Estima-se que pelo menos 30 mil pessoas morreram, soterradas por uma camada de 27 milhões de metros cúbicos de entulho, com espessura variando de quatro a dez metros. A repercussão desse extraordinário acontecimento foi, porém, muito pequena; primeiro porque aconteceu num país do 3º mundo, mas principalmente porque naquele dia estava sendo aberta a copa mundial de futebol…

    Texto plagiado (págs. 48/49):

    Em 31 de maio de 1970, um sismo violentíssimo numa região costeira do Peru, que segundo estimativas atingiu 9 graus na escala Richter, aliado à ação de um fenômeno pouco conhecido na época, o chamado “efeito estufa”, fez desabar um dos picos do Nevado de Huascaran, na cordilheira dos Andes, situado a 14,5 km da cidade de Yungay.

    Em menos de três minutos, Yungay foi soterrada por uma massa de gelo e entulho, que se deslocava a 330 km/h. Mais de 30 mil pessoas morreram, soterradas por uma camada de 27 milhões de metros cúbicos de entulho, com espessura variando de quatro a dez metros.

    A repercussão internacional da tragédia, entretanto, foi muito pequena, devido a dois fatores: aconteceu em um país do Terceiro Mundo e naquele exato dia estava sendo aberta a Copa do Mundo de Futebol, (...).

  11. Texto original:

    Nos Estados Unidos e no Canadá ocorreram 15 grandes terremotos no período de trinta anos compreendido entre 1911 e 1940; nos trinta anos seguintes, de 1941 a 1970, houve 18 grandes terremotos. Apenas na década de 70 já haviam ocorrido 10 grandes terremotos na região. Na Califórnia ocorreram, em todo o século passado, 29 grandes terremotos; no século XX, até 1984, já haviam ocorrido 39 grandes terremotos. Em todo o século passado a capital dos Estados Unidos sentiu seis tremores; no século XX, até 1983, Washington já havia experimentado 19 terremotos.

    Texto plagiado (pág. 50):

    Nos Estados Unidos e no Canadá ocorreram 15 grandes terremotos no período de 1911 e 1940; nos 30 anos seguintes, de 1941 a 1970, houve 18 grandes terremotos. Apenas na década de 70 ocorreram dez. Na Califórnia ocorreram, em todo o século XIX, 29 grandes terremotos; no século XX, até 1984, já haviam ocorrido 39. Washington, capital norte-americana, experimentou no século XIX seis grandes tremores; no século XX, só até 1983, foram 19.

  12. Texto original:

    No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidade leve e moderada. (...)O terremoto de Kobe, no Japão, ocorrido em 17 de janeiro de 1995 e que foi considerado “o pior dos últimos 70 anos”, apresentou uma magnitude de 7,2 graus na escala Richter.

    Texto plagiado (pág. 50):

    No Japão, no século passado, foi registrada, em um único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidades leve e moderada. O de Kobe, em 17 de janeiro de 1995 considerado o pior dos últimos 70 anos, apresentou uma magnitude de 7,2 graus na escala Richter.

  13. Texto original:

    Na China existe uma estatística que registra os terremotos com magnitude igual ou superior a 6,5. Na primeira década do século XX houve 18 tremores deste tipo. Nas três décadas seguintes houve, respectivamente, 35, 33 e 34 desses terremotos no país.

    Texto plagiado (pág. 51):

    Na China, na primeira década século XX houve 18 tremores com magnitude igual ou superior a 6,5. Nas três décadas seguintes houve, respectivamente, 35, 33 e 34 desses terremotos no país.

  14. Texto original:

    Numa amostragem aleatória entre maio e dezembro de 1995, registrou-se 33 fortes terremotos em todo o mundo, que causaram danos e mortes em número suficientemente elevado para serem notícias de jornais. Os países atingidos foram: Estados Unidos, Grécia, Rússia, Itália, Japão, China, Birmânia, Indonésia, Peru, Chile, México, Turquia, Argélia, Equador, Egito, Israel, Jordânia, Nicarágua e Colômbia.

    Texto plagiado (pág. 52):

    Entre maio e dezembro de 1995, aconteceram 33 fortes terremotos. A devastação provocada foi elevada o bastante para ganhara espaço na mídia impressa e eletrônica internacional. Os países atingidos foram: Estados Unidos, Grécia, Rússia, Itália, Japão, China, Birmânia, Indonésia, Peru, Chile, México, Turquia, Argélia, Equador, Egito, Israel, Jordânia, Nicarágua e Colômbia.

  15. Texto original:

    A magnitude dos fenômenos e a perplexidade de sobreviventes e repórteres, evidenciada em seus comentários, é um reconhecimento forçado da incapacidade humana de dominar com o seu intelecto as forças da natureza.

    Texto plagiado (pág. 52):

    A perplexidade de sobreviventes e repórteres deixa claro o reconhecimento da incapacidade humana em dominar, mesmo com todo o avanço tecnológico, as forças da natureza.

<< Voltar ao Índice