Parte 2 – A Efetivação

As Mazelas Humanas

Doenças

Cada vez mais pessoas, proporcionalmente, ficam doentes a cada dia no mundo. Esse crescimento do número relativo de doentes e o encarecimento das modernas técnicas médicas fez aumentar em muito os gastos com despesas médicas, principalmente nos países desenvolvidos, e mais particularmente nos Estados Unidos da América. Lá, para um crescimento da população de 1,5 vezes entre 1960 e 1990, os gastos com saúde subiram 25,4 vezes. Apesar disso, as pessoas não estão mais saudáveis. Pelo contrário. Adoece-se hoje em dia pelas causas mais variadas e imprevistas, conforme se verá a seguir.

Um dos sinais mais claros do descalabro anímico da humanidade é a proliferação dos males estomacais. A razão disso é que o plexo solar atua como um “receptor” das condições anímicas da pessoa, e como essas condições são geralmente más…

A esse respeito, transcrevo aqui alguns trechos da obra O Livro do Juízo Final, de Roselis von Sass:

“Os sofrimentos aos quais pertencem os vários estados de medo, depressões, neuroses graves ou leves de efeito tão opressor, são transmitidos para o corpo terreno grosso-material através do plexo solar. (…)

O plexo solar é o centro nervoso mais importante do sistema nervoso ‘vegetativo’, sendo denominado, com razão, como o elo de ligação entre a alma e o corpo! (…)

O plexo solar se encontra anteriormente à aorta e logo abaixo do diafragma. É esse também o motivo de o ser humano sentir todas as reações anímicas, sejam de que espécie forem, primeiramente na região gástrica…”

Nos Estados Unidos, numa pesquisa feita em 1992, o maior motivo para atendimento médico de emergência em casa, de um total de vinte causas catalogadas, foi a ocorrência de problemas estomacais. Os males gástricos ficaram à frente de febre e dores no peito. No Brasil, uma pesquisa realizada pela empresa Rodhia Farma mostrou que a dor de estômago está em terceiro lugar entre as que mais afligem os brasileiros, perdendo apenas para a dor de cabeça e a dor de dente. Fica à frente das dores nas costas, reumáticas, enxaquecas, dores de fraturas, musculares, dores pós-operatórias, lombalgia, cólicas abdominais e menstruais.

Há anos a humanidade vem buscando em vão a saúde perdida. A campanha da Organização Mundial de Saúde (OMS) “Saúde para todos no ano 2000” parece mais utópica do que nunca. Em novembro de 1995 essa organização estimava que cerca de 40% da população mundial – mais de dois bilhões de pessoas – encontravam-se doentes em algum dado momento. Só nos Estados Unidos, a incidência de antigas e novas infecções cresceu 58% de 1987 a 1997.

Em 1976 foi publicado um trabalho que fazia previsões sobre os progressos médicos que ocorreriam nas próximas décadas. O autor imaginava que em 2050 a humanidade teria alcançado a imortalidade (do corpo físico, bem entendido). Idéias assim tão absurdas e ridículas mostram a que ponto chega a imaginação doentia de um cérebro materialista. Não deveriam sequer ser mencionadas, mas, infelizmente, são levadas a sério por um número não pequeno de cientistas e pessoas comuns. Quanto mais afastada das Leis naturais, mais tola e presunçosa se mostra a atuação dos seres humanos na Criação.

Tolo, presunçoso e doente. Este o retrato do ser humano hodierno, afastado do seu Criador.

A humanidade está mais doente a cada dia. Moléstias antigas ressurgem com uma ferocidade jamais vista, enquanto que novas doenças, cada vez mais terríveis, eclodem todos os anos. Vamos examinar em detalhes esses dois grupos básicos.